Projecto de Integração das TIC no Ensino do Português

e.Portfolio de Sandra Leonor Ferreira (Escola Secundária de Henriques Nogueira)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

SlideShare: Partilhando apresentações de diapositivos

Para podermos partilhar uma apresentação de diapositivos feita, por exemplo, no Power Point, sem que seja preciso (ou possível) fazer o download do arquivo, podemos recorrer a uma ferramenta muito fácil de utilizar: o SlideShare.
Após termos carregado a apresentação que queremos partilhar, temos duas hipóteses: ou fornecemos o link para a nossa apresentação, ou utilizamos o código embed que o SlideShare fornece para incluir a apresentação no nosso site, como eu faço a seguir com uma apresentação sobre a obra O Cavaleiro da Dinamarca.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Second Life como ferramenta educativa?

O SL (Second Life) apresenta-se como uma nova forma de navegar na internet. Em vez de navegarmos de site em site, voamos ou teletransportamo-nos de ilhha em ilha. Cada ilha é um local onde estamos completamente imersos num espaço desenhado em três dimensões. Pode ser um jogo, uma rede social (podemos associarmo-nos a grupos, estabelecer relações sociais), um espaço de negócios, uma plataforma de e-learning....

Mas será fácil entrar neste mundo?

Parece-me que o primeiro contacto com o SL é complicado. A interface é bastante complexa. Tem muitas funções cuja finalidade desconheço. Todas as letras e comandos estão numa letra muito pequena, difícil de ler e inacessível a leitores de ecrã. No dia da sessão síncrona, com a ajuda da Adelina, comecei a perceber alguns dos comandos básicos. Com alguma dificuldade consegui mudar de roupa (não havia muito por onde escolher, mas enfim....). Durante a sessão síncrona perdi-me do resto do grupo e nunca mais o reencontrei já que nunca mais recebi os convites de teletransporte. Enfim, aventuras...

Acabei por partir à descoberta deste ambiente virtual sozinha. Dispensada a mochila ou a mala que somos obrigados a carregar na RL (Real Life) sempre que viajamos, pude andar, correr, saltar, voar, subir montes, cair no fundo do oceano, andar tropegamente como um bêbedo, bater com a cabeça nas paredes, sem ficar sem fôlego ou sofrer qualquer ferimento. A viagem entre ilhas faz-se num piscar de olhos, quando, como nos filmes de Star Trek, solicitamos o teletransporte.

Mas achei a maior parte das ilhas que visitei desinteressantes. E desertas. Ao contrário da RL , o SL não é um mundo superpovoado.

E coloquei-me a questão: como posso então aproveitar o SL para fins educativos?

Algumas ideias:

- Enriquecimento vocabular: desde os vocábulos que aparecem quando mudamos de aparência (vestuário, cores, partes do corpo) até aos objectos que encontramos nos diversos lugares por onde passamos.

- Escrita criativa: descrição de avatares e ilhas (ou partes de ilhas); construçção de narrativas de acontecimentos no SL; construção de um diário de bordo das incursões no SL; redacção de notícias, reportagens, crónicas, etc... (aqui não há limites à criatividade.)

- Desenvolvimento da compreensão expressão escrita e oral (se for utilizada a voz) através da interacção com outros avatares.

- Estudo de aspectos da cultura e da história pela visita de ilhas que procuram simular ambientes reais actuais ou de outras épocas.

- visitas de estudo virtuais a museus e monumentos.

- Montagem de uma peça de teatro. (Parece-me especialmente interessante levar a cena uma peça, em que cada actor esteja num lugar distinto e que possa ser assistida por quem está em casa e entra na sala de espectáculos do SL. E não me parece assim tão difícil de concretizar. Podemos até gravar o espectáculo).

- Promoção de encontros virtuais entre alunos de escolas diversas (uma nova maneira de promover o intercâmbio escolar)

- Realização de conferências, colóquios, palestras para alunos e profissionais do ensino.

- Realização de aulas virtuais no SL.

No entanto, alguns problemas se levantam: Na generalidade das escolas, os computadores não têm os requisitos exigidos por um software tão pesado como o SL, a internet é lenta (Tentei entrar no Sl com o meu portátil, na escola e não consegui), é necessário dispender um tempo significativo para ensinar os alunos a navegar no SL (o que não poderá ser, certamente, o objectivo central da nossa aula), necessidade de negociar regras com os alunos, não vão eles perder-se por ruas e vielas, encontrar espaços no SL que não se mantêm tal como na última visita que fizemos,...

Contudo, dando asas à imaginação, o que me impressiona são as potencialidades do SL. Pensar que podemos criar qualquer objecto que queiramos (desde que tenhamos Linden Dolars, conhecimentos técnicos e tempo para isso) faz-me pensar como seria interessante, por exemplo, recriar a Lisboa Queirosiana de Os Maias ou do Memorial do Convento, a caravela que levou Vasco da Gama na sua primeira viagem até à Índia ou a Ilha dos Amores, fazer a mesma viagem que o Cavaleiro da Dinamarca.... Que efeitos não teria esta imersão dos alunos nos ambientes virtuais recriadores de mundos reais já extintos pelo tempo ou de mundos fictícios?

Creio que podemos sonhar com isto, mas uma coisa é certa, apenas um crescimento mais significativo de utilizadores activos do SL poderá possibilitar um desenvolvimento que não passe apenas pela parte comercial, que, essa, sim, parece estar à espreita de todas as oportunidades.

De todos os espaços que visitei no SL, aquele que me pareceu mais interessante foi o espaço da Presidência da República Portuguesa. Abaixo, uma reportagem fotográfica do meu passeio por esse espaço.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Como retirar o som original de um vídeo

Com o Windows Movie Maker podemos retirar o som original de um vídeo e depois colocar o som que nos interessa.

Basta fazer o seguinte:

1. No Windows Movie Maker, importar o vídeo.
2. Colocar o vídeo na linha do tempo.
3. No menu «clip», seleccionar «áudio» e depois «sem som».
4. Importar o ficheiro áudio que se gravou ou utilizar o gravador do Movie Maker para acrescentar narração ao vídeo.
5. Colocar o ficheiro de som na linha do tempo (caso se tenha importado o vídeo).

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

WebQuest: Poetas do Século XX

A pensar nos meus alunos do 10.º ano do Curso Profissional de Informática de Gestão, construí uma webquest sobre cincopoetas do século XX: António Gedeão, Carlos Drummond de Andrade, Eugénio de Andrade, Manuel Alegre e Sophia de Mello Breyner Andresen (módulo 2).
A resolução desta webquest implica um trabalho de interdisciplinariedade com o professor de TIC, uma vez que a tarefa é construir um site com o FrontPage (módulo 2 da disciplina de TIC). Se esta colaboração entre as duas disciplinas não for possível, poder-se-á fazer uma adaptação, pedindo aos alunos que construam o site, por exemplo, com o Google Sites.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Usos educativos do Second Life

A narração do vídeo é feita em inglês. Mas vale a pena ver para percebermos algumas das potencialidades educativas do Second Life. - Uma indicação da Adelina.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Usos Educativos de Mapas Conceptuais

Achei extremamente estimulante a exploração e a construção de mapas conceptuais. E penso que a sua inclusão no processo de ensino-aprendizagem poderá contribuir para uma aprendizagem mais activa dos alunos, uma vez que os mapas conceptuais vem contrariar um mau hábito da maior parte dos nossos alunos, mais preocupados em decorar listas do que em relacionar ideias e conceitos.

Eis o relato da minha experiência na construção de mapas conceptuais:

Mind42

A construção de mapas com o Mind42 revelou-se muito fácil, uma vez que esta ferramenta tem uma interface muito simples e intuitiva. É possível construir rapidamente um mapa com tópicos e subtópicos que podem ser expandidos ou encolhidos, conforme o que pretende quem o explora. Podem-se integrar links e notas (onde é possível introduzir informação adicional). O mapa pode ser facilmente publicado como página web, sendo fornecido não só o URL do mapa, mas também um código de inclusão (que leva demasiado tempo a carregar). No entanto, o mapa apresenta uma estrutura muito rígida, com linhas sempre rectas, além de os subtópicos se ligarem ao tópico de forma automática, sem que possamos fazer muito para contrariar a sua disposição.

Com esta ferramenta construí um mapa conceptual muito elementar que pode ser visto aqui.

Mindomo

O Mindomo é uma ferramenta com muito mais potencialidades . A formatação do estilo permite desenhar linhas rectas e linhas curvas e diversas formas. Dispõe de maior diversidade cromática para formatar linhas, formas e fontes. É possível adicionar imagens, links e recursos multimédia. No entanto, o acesso a determinadas funcionalidades está reservado para os que adquirirem a versão premium. A publicação do mapa em página web é uma dessas funções que teremos de pagar para conhecer. Logo que percebi isso, desisti de inserir elementos multimédia, já que estes de nada serviriam. Com efeito, só pude exportar o meu mapa como imagem.

Com o Mindomo construí um mapa que procura representar o meu projecto. Se o mapa estivesse em html, seria possível aceder, a partir dele, a todos os sites que criei para este projecto.

Cmaps

Foi com este software que iniciei a exploração dos mapas conceptuais. Os primeiros passos foram muito simples. Mas quando comecei a procurar formatar linhas, cores e letras, tive algumas dificuldades, não por essa formatação ser difícil, mas porque a caixa de formatação do estilo tem um tamanho diminuto e foi inicialmente muito complicado ver as opções disponíveis. (Tive o mesmo problema com o Mindomo). Mas, armada com uma lupa, lá fui conseguindo.
O primeiro mapa que construí, logo após a instalação do programa foi a representação do campo lexical de «casa» (andava nessa altura a explorar este vocabulário em Português Língua Não Materna). O mapa ficou bastante grande. Não ficou maior, porque desisti de incluir os objectos que podemos encontrar pela casa. Seria demasiado. Este mapa foi o ponto de partida para um trabalho de busca de imagens no Google Imagens levada a cabo por um aluno de PLNM durante a aula de Português, quando está com toda a turma. Já vi esse trabalho: o aluno deixou escapar algumas das palavras, mas o certo é que fixou a maior parte do vocabulário.
Para que possam ver, aqui fica o mapa, ainda muito «rígido».

Mesmo na aula de língua materna, a utilização de mapas conceptuais para desenvolver campos lexicais pode ser muito útil. Se, por exemplo, estamos a trabalhar o retrato, podemos construir facilmente um mapa com o vocabulário específico deste campo lexical.

Para fazer uma exploração mais aprofundada do cmaps, decidi construir um mapa conceptual para representar uma visão global da obra Os Lusíadas, pensando nos meus alunos de 12.º ano. Para além de constituir uma síntese da obra, serve para indexar recursos pois contém apontadores para recursos e sítios da internet. Podem ser adicionados mais ou menos recursos, conforme o público a que se destina o mapa. Se o mapa é para os alunos, temos de seleccionar um menor número de recursos, para que eles não se percam no meio de tanta informação. Mas também podemos construir o mapa para nós mesmos, listando assim todos os recursos que são relevantes para nós. É como organizar uma biblioteca virtual. algo extraordinário.

É fácil exportar este mapa como página web; no entanto, quando tentei colocar a página criada na disciplina Moodle da minha turma, não funcionou. Não sei porquê. É uma pena, porque gostaria que os alunos tivessem acesso ao mapa como página web e não apenas como imagem.

Alguns textos também podem ser transformados em mapas conceptuais, representando-se não só as ideias nele presentes, mas também a forma como se constróem. Na realidade, a utilização de mapas conceptuais pode ser uma excelente maneira de compreender os mecanismos de coesão textual, neste caso a coesão frásica.

O mapa que se segue foi desenhado numa aula de Língua Portuguesa (7.º ano), por mim, no meu computador. A utilização do projector permitiu aos alunos acompanhar a sua elaboração, pois foi utilizado um videoprojector. Só não sei se estavam mais interessados em perceber as relações semânticas ou o funcionamento do cmaps.

Outras actividades poderão ser levadas a cabo com a utilização de mapas conceptuais, mas por enquanto fico por aqui.

Mas gostaria de ver os alunos a construirem os seus próprios mapas.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

O que é um mapa Conceptual?

Baseando-se na Teoria da Aprendizagem Significativa, de David Ausubell, , Joseph Novak desenvolveu, na década de 70, os mapas conceptuais, representações gráfica do conhecimento, onde se indicam conceitos e relações que se estabelecem entre essses conceitos.

Eis a explicação de Tony Buzak:



A criação de mapas conceptuais pode potenciar as aprendizagens dos alunos, pelo que o seu uso pedagógico não pode ser ignorado.
Veja-se um relato do uso de mapas conceptuais numa escola finlandesa.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Hot Potatoes III: Funções sintácticas (10.º ano)

Mais um exercício sobre funções sintácticas elaborado com o Hot Potatoes, desta vez destinado a alunos do secundário, uma vez que é utilizada a nomenclatura proposta pela TLEBS. O exercício, elaborado para uma turma de 10.º ano, pode ser descarregado aqui.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

WebQuest: à Descoberta da Música Portuguesa

Tive alguns dissabores na construção da minha webquest.
Comecei por experimentar (ou tentar experimentar) a contrução daminha primeira webquest no ZunalWebQuest Maker, mas tive problemas no momento da edição, pois quando a iniciava, o meu browser dava erro , pelo que me era impossível editar. Passei para o Google Docs e pensava que estava tudo bem. Mas afinal a navegação não funcionava. O curioso é que, quando fazia o login no Google, tudo funcionava bem, quando fazia o logout, tudo deixava de funcionar. Este foi um mistério que ainda não soube resolver. Mas creio que é um problema na actualização das páginas web criadas com o Google Docs. Acabei por fazer a minha WebQuest no Google Sites. Acho que já nem quero outra coisa.
Aqui fica o endereço de uma web quest sobre música portuguesa que poderá ser aplicada a alunos de Português Língua Não Materna (nível A2).

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

WebQuest

Uma WebQuest é uma metodologia de trabalho pesquisa orientada na internet, em que todos os recursos devem estar disponíveis na internet.Estrutura-se em cinco partes:
- Introdução, onde se deve motivar o aluno para realizar a tarefa que se propõe.
- Tarefa, onde seindica o trabalho que o aluno deverá realizar.
- Processo, onde se apresenta as várias etapas de desenvolvimento do trabalho e se indica as páginas web que devem ser consultadas.
- Avaliação, onde são explicitados os critérios de avaliação
- Conclusão, onde se valida a importância do trabalho desenvolvido e se motiva o aluno para novas pesquisas.
A WebQuest apresenta-se como uma forma diferente de orientar e organizar os trabalhos de pesquisa dos alunos na web. Se os deixamos navegar à vontade na grande rede é provável que eles se percam por ruas e vielas, que não entrem no local que desejávamos e que não cheguem ao destino que pretendíamos. Já tinha o hábito de indicar os sítios que os alunos deveriam visitar para realizar determinada tarefa, construindo aquilo que designava como «roteiro internauta». Contudo esta forma de trabalhar veio, definitivamente, alterar a minha forma de trabalho. Quando aplicamos uma WebQuest pela primeira vez numa turma, convém explicar a função de cada uma das partes. Os alunos tendem a não ler tudo e nós também temos de os fazer perceber que todas as informações e indicações que lá colocamos são importantes.
Para se saber mais sobre esta metodologia de trabalho e ver exemplos de webquests, consulte-se:

WebQuest: Um desafio dos professores para os alunos

Webquest em Português

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Hot Potatoes II: The Masher

Estive esta manhã a fazer um conjunto de exercícios no Hotpotatoes sobre funções sintácticas, que interliguei utilizando «the Masher», opção do Hot Potatoes que ainda não tinha experimentado.Foi muito fácil. Só é preciso fazer o seguinte:
1.º Fazer cada um dos exercícios isoladamente e guardá-los numa mesma pasta.
2.º Aberto The Masher, no separador «Ficheiros» (é o que aparece por defeito), clicar no botão «juntar ficheiros» (em baixo) e ir seleccionando os ficheiros que queremos interligar, um a um.
3.º Clicar no botão «criar unidade»
Nota: depois de termos interligado os exercícios, não podemos alterar os ficheiros. Se for preciso alterar alguma coisa, teremos que repetir a operação de interligar os exercícios com The Masher.
Os exercícios destinam-se a uma turma de Português Língua Materna de 7.º ano. Podem ser descarregados aqui.