Projecto de Integração das TIC no Ensino do Português

e.Portfolio de Sandra Leonor Ferreira (Escola Secundária de Henriques Nogueira)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Delicious: Os nosos favoritos sempre disponíveis

Já perdi conta ao número de vezes que:
- Perdi a pasta dos favoritos do meu browser, porque me esqueci de a guardar antes de formatar o computador.
- Não consigo encontrar o endereço do site que guardei nos meus favoritos porque já não me lembro como o classifiquei.
- Não estou no meu computador e por isso não posso usar os meus favoritos.

Creio que não terei mais esse problema. Guardei os meus endereços de página web preferidos no Delicious, um agregador de endereços web. Esta ferramenta permite-me classificar cada endereço com várias tags (etiquetas), que facilitam a busca de um dado endereço e pode ser consultado e editado em qualquer computador com ligação à internet.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

As TIC e a Formação de Professores

Penso que, num período anterior àquele em que nos encontramos, houve um considerável investimento na formação contínua de Professores nas TIC. Uns aproveitaram mais, outros menos. Os que aproveitaram menos foram os mais resistentes, os que acham que não é este o caminho. E acabam por funcionar, penso que inconscientemente, como uma força de bloqueio. Cada vez mais confirmo a ideia de que quanto mais professores de um determinado grupo-turma utilizarem as TIC em contexto educativo, mais fácil é para cada um dos professores trabalhar com os alunos quando elas são utilizadas. E uma significativa parte dos professores ainda trabalha apenas com a Web 1.0, tratando cerimoniosamente o computador por você.
Por outro lado, o investimento na formação de professores nem sempre tem um bom retorno, porque alguns professores, depois de terem feito formação, onde desenvolveram um bom trabalho, acomodam-se e não aplicam os conhecimentos adquiridos ou não procuram desenvolvê-los.
As TIC estão em constante evolução e os cursos de formação são apenas um ponto de partida. O resto da corrida (que, por sinal, não parece ter um final) só será um sucesso se investirmos o capital de que dispomos: o nosso esforço autodidacta.
Penso que a Web 2.0 não é o futuro na educação. É o presente. Mas, desde sempre, a escola tem dificuldade em descolar do passado. Nisso a tradição mantém-se.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

TIC, notivação e frustrações

Se calhar ando um pouco em contra-corrente, mas quando utilizo as TIC, não penso se a sua utilização motiva ou não os alunos. Penso antes: Os alunos vão aprender melhor assim? Se acho que não, uso os métodos mais tradicionais.
O que me aborrece é que, com muita frequência, não recorro às TIC, não por não serem melhores que os métodos tradicionais, mas porque não disponho, na escola, de condições materiais para o fazer, o que não deixa de provocar uma certa dose de desânimo ou frustração.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

«A Árvore» no Wikispace

Apesar de ter a desvantagem de ter o interface em inglês, achei mais interessante a criação de uma wiki no WikiSpace por oferecer a possibilidade de criar, por exemplo, um dicionário, um glossário ou uma mini-enciclopédia. A sua utilização pareceu-me simples embora ache estranho a barra de ferramentas ser móvel. Colocar a imagem num determinado local pode não ser fácil.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

«A Árvore» na rede social Ning

Achei a interface do Ning muito fácil, muito intuitiva. Mas ainda não explorei muito. Não reflecti muito sobre o que vou fazer com esta «rede social»,mas parece-me muito interessante por permitir aos membros da comunidade publicar os seus vídeos e fotos. O Fórum é outra ferramenta preciosa a explorar.
Como a única variedade do português disponível é a brasileira, podemos antecipar algumas das inovações do acordo ortográfico.

A rede social que criei pode ser vista aqui.

domingo, 13 de dezembro de 2009

«A Árvore» no Blogger

As minhas andanças na Blogosfera começaram cedo mas foram suspensas há já alguns anos, principalmente quando comecei a usar o Moodle. Já experimentei criar blogues em vários servidores (u-Blog, Blogger Brasil, Blogger, Blogs do Sapo).Mas noto algumas diferenças neste «novo» Blogger.
Agora é mais fácil editar as cores e os tipos de letras do blogue e editar as colunas laterais. Algumas dessas tarefas antes só podiam ser feitas com a edição em HTML. No entanto, encontrei um problema: Experimentei colar o código HTML do template do meu blogue no FrontPage para depois poder fazer mais facilmente algumas alterações e não resultou. É normal?
Acho a barra de ferramentas do editor de texto um pouco pobre. Por exemplo, quis mudar a cor de fundo de texto e essa opção não está disponível. Provavelmente só se pode fazer editando em HTML.

sábado, 12 de dezembro de 2009

«A Árvore» no Googhle Sites

Não encontrei grandes dificuldades na utilização desta ferramenta. É fácil de perceber o seu funcionamento. Mas acho que ainda tem muitas limitações: Não podemos mudar muito o aspecto estrutural do site, alguns códigos HTML não são aceites, ficheiros que não sejam imagens só podem ser carregados como anexos, depois de criada a página, já não podemos mudar a sua posição na barra lateral. Provavelmente, encontrarei outras limitações, quando continuar o meu trabalho.
A edição de conteúdos é muito fácil. E penso que, feita a estrutura do site, o desenvolvimento da página pode ser realizado com relativa rapidez.
Achei interessante a inclusão de comentários nas páginas por permitir a interactividade.
Não consegui editar o Site utilizando o Internet Explorer porque estava sempre a dar erro. É provavelmente um problema do meu computador. Tive de ir buscar o Mozilla...
O site que criei pode ser visto aqui.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Esboço do Projecto

1. Designação
Título: A Árvore
Subtítulo: Projecto de integração das TIC no Ensino do Português Língua Materna e Português Língua Não Materna

2. Descrição
A plantação desta «árvore» consiste na produção de materiais interactivos para o Português Língua Materna e Português Língua Não Materna e na divulgação dos trabalhos produzidos pelos alunos que nele participarão.
Pretende-se também partilhar com colegas de grupo e de escola a experiência de implementação deste projecto.

3. Endereços do projecto:
- Portefólio Digital no Google Sites: http://sites.google.com/site/arvorelp/
- Portefólio digital para dispositivos móveis: http://sites.google.com/site/arvorelp/
- Partilha da experiência no Blogger: http://arvorelp.blogspot.com/
- portefólio dos alunos na plataforma Moodle da Escola Secundária de Henriques Nogueira: http://moodle.eshn.net/

4. Objectivos
- Promoção do sucesso escolar dos alunos na disciplina de Língua Portuguesa / Português
- Aperfeiçoamento da utilização das TIC como ferramenta auxiliar no ensino do Português
- Desenvolvimento da autonomia no estudo.
- Favorecimento da comunicação professor-aluno(s) / aluno-aluno.
- Partilha e divulgação dos trabalhos realizados pelos alunos.
- Eliminação de obstáculos no acesso à informação.
- Desenvolvimento da criatividade e do espírito crítico.
- Partilha de opiniões e ideias com a comunidade escolar.

5. Destinatários
- Alunos da Escola Secundária de Henriques Nogueira
• 7.º A
• 10.º PTIG (Curso Profissional de Informática de Gestão)
* 12.º CSH (Ensino Recorrente por Módulos Capitalizáveis) - participação ocasional.

6. Metodologia
- Levantamento dos recursos tecnológicos da escola e dos alunos.
- Diagnóstico do conhecimento e da utilização das TIC em contexto escolar através da aplicação de inquéritos.
- Planificação e Implementação de actividades nas turmas-alvo de acordo com os recursos disponíveis.
- Divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos.
- Reflexão sobre o trabalho desenvolvido e partilha. / Reformulação

7. Recursos a utilizar

Ferramentas web 2.0
• Google Sites
• Blogger
• YouTube
• Podomatic
• Wordle
• Hi5
• Wirenode
• Mobile Study
• Delicious
• Plataforma Moodle da Escola Secundária de Henriques Nogueira
• ...

Software:
• Windows
• Microsoft Office
• Hot Potatoes
• Cute PDF Writer
• Windows Movie Maker
• Audacity / All sounds Recorder for XP
• …

Hardware:
• Microfone
• Câmera de vídeo digital
• Máquina fotográfica digital
• Computadores portáteis e de secretária
• Ttelemóveis
• ...

domingo, 6 de dezembro de 2009

Construção de Páginas Web para Telemóveis

Uma das tarefas que tive de realizar no decorrer do módulo 2 do meu curso de formação foi a construção de uma página web para telemóvel ou outros dispositivos móveis. Quando soube que tinha de fazer esta tarefa, não fiquei muito animada. Afinal, eu nem sequer costumo usar o meu telemóvel para aceder à internet.

Com a tecnologia wirenode, podemos construir uma página com relativa facilidade. Após nos registarmos e passarmos algum tempo a explorar esta ferramenta, podemos construir a nossa página web móvel que pode ser vista num dispositivo móvel, mas também num computador.

Construí uma página para o 7.º ano que pode ser vista no endereço

http://arvorelp.wirenode.mobi/


A maior parte dos alunos não possui ainda dispositivos móveis que lhe permitam visualizar esta página, mas penso que não esperaremos muito tempo para ver esta situação alterada. Entretanto, vamos avançando, para não perdermos o comboio.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Exercícios Interactivos em Dispositivos Móveis

Quem quer promover o m.learning, não pode ignorar a ferramenta Mobile Study.Após fazer o registo no site, qualquer um consegue, com muita facilidade, criar um quiz que pode ser descarregado num telemóvel. O aluno tem então a possibilidade de resolver o quiz no seu telemóvel e o professor, caso queira, receberá os resultados via SMS no seu telemóvel. Mas o quiz também pode ser resolvido no computador. é uma questão de opção. A única desvantagem é a interface ser em inglês.

Para experimentar esta ferramenta, elaborei um questionário com dez perguntas, destinado à minha turma de 7.º ano, para verificar a compreensão global da obra História de uma Gaivota e do gato que a Ensinou a Voar, de Luís Sepúlveda.

Fazer o quiz online

Instalar o quiz no telemóvel via SMS

Fazer o download directo para o telemóvel

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Telemóveis como ferramenta educativa?

Eu e os telemóveis
Sou uma fraca utilizadora das tecnologias móveis. O que me afasta dos dispositivos móveis é sobretudo o tamanho reduzido do seu ecrã. Regra geral, tenho de recorrer a uma lupa para ler o que neles aparece escrito. Apesar de reconhecer a utilidade de ferramentas presentes na generalidade dos telemóveis (como a câmara de vídeo ou de fotografia, o gravador de voz, a agenda, o relógio,...), fico sempre a pensar que a qualidade das fotos, dos vídeos, ou dos ficheiros áudio é inferior aos que são capturados por outros dispositivos. Além disso, no momento, como estou a trabalhar apenas a uns passos de casa, levo para a escola mais frequentemente o computador do que o telemóvel (Para quê carregar para o meu local de trabalho um dispositivo que tem de estar desligado quando estou a trabalhar?). Desde que mudei de operador de telemóvel, nem sequer consigo ligar-me à internet. E até agora isso nem me preocupou muito.

Eu, os telemóveis e a escola
Até entrar neste curso de formação nem sequer pensava nos telemóveis como uma ferramenta educativa. Mas, na verdade, mesmo que inconscientemente, todos nós utilizamos os nossos telemóveis em contexto educativo. Que faço eu?
- Utilizo o despertador do telemóvel para acordar em dias em que tenho serviço de exames ou conselhos de turma de avaliação, pois este, ao contrário do meu velhinho despertador, não falha. Esta utilização das tecnologias móveis deve ter contribuído também para o meu desamor pelo telemóvel.
- Comunico com colegas, alunos e encarregados de educação, através de chamadas de voz e de SMS. Ocasionalmente, também uma MMS.
- Tiro fotos e faço gravações áudio e vídeo de actividades em que os meus alunos participam. Regra geral ficam no meu telemóvel até que eu me decida a apagá-los. Isto acontece sempre fora da sala de aula.

Eu , os telemóveis , a escola e os meus alunos
Já os meus alunos têm sido mais criativos e dinâmicos na utilização dos telemóveis.:
- Com o telemóvel em punho debaixo da mesa, conseguem comunicar com o exterior da sala de aula, sem que eu dê por isso, já que os dedos trabalham com destreza debaixo da mesa e os olhos angelicais olham para nós e simulam prestar atenção.
- Não vêem problema algum em usar o gravador de voz do telemóvel enquanto estamos, por exemplo, a treinar a leitura expressiva de um poema. E temos de convir que esta é uma óptima utilização das tecnologias móveis em contexto educativo.
- Um aluno mais ousado poderá usar a câmara de vídeo para captar um momento da aula. Os mais interessantes são, evidentemente, os momentos da aula que nenhum professor gostaria de ver gravados. E esta utilização irreverente do telemóvel só será completa se o vídeo chegar, por exemplo, ao YouTube. Existemmais vídeos desses por aí do que pensamos
Como o que se destaca da utilização dos dispositivos móveis em contexto educativo são as práticas «clandestinas», os telemóveis acabam proscritos da sala de aula e, em casos extremos, da escola.
E nós estamos a perder a oportunidade de formar os alunos não só em termos cognitivos, mas também em termos cívicos .
Se conseguimos educá-los na utilização do computador, porque não fazer o mesmo com o telemóvel?

Eu , os telemóveis, a escola , os meus alunos e o m-learning
Convenhamos que, neste momento, a associação presente no título não existe. Mas já não é uma miragem. As leituras que realizei abriram os meus horizontes. Reconheço que os telemóveis apresentam uma grande vantagem: são raros os alunos que não os transportam consigo. Para esta geração, o papel e a caneta podem faltar, mas o telemóvel, nunca. Este dispositivo tornou-se uma extensão do seu braço. Ora, assim sendo, cabe a nós, professores, aproveitar a brisa que entra por esta janela que se descerra.
Aberto o espírito, é fácil promover actividades com ferramentas básicas presentes em quase todos os telemóveis. A realização de reportagens como propôs Eduarda Ferreira em, Jovens, Telemóveis e Escola, ou a nossa formadora, Adelina Moura, em Geração Móvel é uma actividade excelente para se propor a qualquer nível de ensino.
Agora é dar asas à criatividade.
Quanto à utilização da internet móvel, a nossa tarefa pode não ser tão fácil. Muitos dos nossos alunos ainda não acedem à internet pelo telemóvel, o serviço ainda é caro, os melhores dispositivos móveis, cada vez mais sofisticados, autênticos computadores de bolso, são caros... Mas é ter paciência, que a tecnologia não conhece o status quo.

Eu , os telemóveis, a escola , os meus alunos , o m-learning e o regulamento interno
Actualmente, o regulamento interno da minha escola, como o de tantas outras espalhadas pelo país e pelo mundo, proíbe o uso do telemóvel em sala de aula. Passar a usá-lo como ferramenta de apoio ao ensino-aprendizagem será, então, um acto de irreverência, uma infracção? Não poderemos ensinar os nossos alunos a distinguir os usos legítimos e ilegítimos das tecnologias móveis na nossa sala de aula? Se já o fizemos com o computador, por que não com o telemóvel e outros dispositivos móveis como os PDA e os SmartPhones?

Eu, os telemóveis, a escola , os meus alunos, o m-learning, o regulamento interno e o meu projecto
A minha cabeça já fervilha com ideias....

(Texto redigido para o fórum «m-learning - reflexãoWeb 1.0 à Web 2.0» do Curso de formação «MIPL2.0»)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ferramentas WEB 2.0 em contexto Educativo - Top 10

A elaboração de um top 10 implica uma ordenação de elementos por ordem de relevância. Mas, considerando que as ferramentas da web 2.0. que a seguir apresento são complementares, prefiro não seriá-las.

Google sites - Pode ser o ponto de partida para o nosso portfolio digital. Aqui alojaremos os nossos sonhos e projectos. Ou faremos os nossos alunos alojarem os seus. Nunca usei esta ferramenta, mas pretendo fazê-lo em breve, para desenvolver o meu trabalho-projecto para o curso de formação que frequento neste momento e para os meus alunos alojarem os seus trabalhos relativos ao concurso «Inês de Castro», promovido pelo Plano Nacional de Leitura e pella Fundação Inês de Castro.

Blogger - Pode ser o nosso portfolio ou pode constituir parte dele. Pela sua organização cronológica é ideal para, por exemplo, disponibilizar os sumários e materiais utilizados em aula,
disponibilizar actividades, construir um diário de turma ou de pequeno grupo, construir um jornal, divulgar textos produzidos pelos alunos, fazer debates,… No ano lectivo 2005/2006 criei, com uma turma de 11.º ano o blogue Diz-me o que lês, no qual os alunos publicavam os seus trabalhos de resposta ao contrato de leitura.

Google Grupos - Penso que é uma ferramenta pouco utilizada, em ambiente educativo, mas possibilita a criação de uma pequena comunidade que pode ser restrita, por exemplo, a nossa turma, ou alargada. Aqui podemos criar páginas personalizadas de conteúdos muito facilmente. A principal virtude desta ferramenta é possibilitar a existência de debates entre os membros do grupo, on-line ou por e.mail. Nunca usei esta ferramenta em educação, mas juntamente com um técnico da DREL, que dá apoio a deficientes visuais e uma professora brasileira, faço a gestão de um grupo chamado Ondas Livrescas, que tem como objectivo tornar acessível a leitura a deficientes visuais através da digitalização e partilha de obras. O acesso a este grupo, por motivo de protecção dos direitos de autor, é restrito a portadores de deficiência visual.

Podomatic - Para construir um “audioblogue” (a palavra já existe?), uma emissão de rádio, um programa de leituras, um jornal radiofónico,… Estou a iniciar-me nesta ferramenta.

Wordle - Óptimo em aula de língua materna e não materna para trabalhar os campos lexicais e semânticos. Podemos partir do texto para o Wordle ou do Wordle para o texto. Esteticamente, pode também ser bastante atractivo. Já comecei a usá-lo em aula. Veja-se o resultado quando se coloca o texto integral de:

- O Guardador de Rebanhos, de Alberto Caeiro

- História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar, de Luís Sepúlveda

Flickr - Para construir o álbum da nossa turma, de uma visita de estudo, de uma actividade escolar, de uma corrente artística,…

YouTube - Uma das ferramentas mais populares da Web 2.0. É fácil encontrarmos preciosidades. E basta colar um código que o próprio Youtube fornece para o vídeo aparecer no nosso site. Mas como o lema é «Broadcast Yourself», convém começarmos nós próprios a produzir vídeos. E colocarmos os nossos alunos a produzí-los. Eles aprendem num instante.Já tive alunos do ensino secundário a produzir vídeos (cenas de Frei Luís de Sousa e vídeos com leituras de poemas de Cesário Verde e Fernando Pessoa), mas publiquei-os apenas na plataforma Moodle.

Enquanto não começo a Broadcast MySelf, aqui fica uma preciosidade.

Hi5 - É essencial não perdermos o contacto com os nossos alunos, mesmo quando eles já não
são nossos alunos. E, caso publiquemos um trabalho deles no nosso portfolio, será interessante colocarmos um link para o seu perfil. Quem viu/leu/ouviu sempre pode entrar em contacto com o artista. E sempre pode servir para os alunos construírem o seu próprio portefólio.

Wirenode - Para construirmos a versão móvel do nosso portfolio (necessariamente reduzido).

Mobile Study - Ora vamos lá ver o que aprendemos.... Faça o teste on-line ou no seu telemóvel...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Web 2.0 - Em busca de uma definição

Web 2.0 É a designação que se convencionou atribuir a uma fase evolutiva da internet em que a rede surge como uma plataforma que se constrói com a colaboração de todos os seus utilizadores, frequentemente agrupados em comunidades. Nesta fase, os utilizadores, sem necessitarem de instalar qualquer software no seu computador, podem criar, actualizar e publicar conteúdos a partir de qualquer computador, em qualquer lugar do planeta. Esses conteúdos, partilhados com um grupo restrito ou com todo o planeta, constitui apenas uma parte dos conteúdos produzidos pelo grupo restrito ou alargado, que funciona como uma comunidade. Para tal, o utilizador recorre a ferramentas, de utilização simples, tendencialmente gratuitas (as despesas são suportadas, sobretudo, pela publicidade).

(Texto redigido para o fórum «Definição do conceito Web 2.0» do Curso de formação «MIPL2.0»)

Termos da Web 2.0

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Da Web 1.0 à Web 2.0


Penso que o quadro apresentado procura mostrar de forma estática o processo dinâmico de evolução da internet.
Se, num momento inicial, a rede era preferencialmente um espaço de consulta, em que o internauta consumia passivamente os conteúdos disponibilizados, progressivamente esse internauta tornou-se mais activo, conquistando o seu espaço, impondo a sua voz, fazendo sua uma internet que era do outro. A «disponibilização de conteúdos» passou a ser «partilha de conteúdos». Assim sendo, podemos dizer que a evolução da Web 1.0 para Web 2.0 correspondeu a um progressivo aumento da interactividade e a uma emergência do «eu», coadjuvados pelo número crescente de ferramentas que permitem que os internautas, mesmo sem grandes conhecimentos informáticos, publiquem conteúdos na internet, já que o uso dessas ferramentas é bastante intuitivo.
Um outro aspecto desta evolução é a democratização no acesso à informação: assistimos a uma sucessiva diminuição do preço do hardware e dos serviços de transferência de dados e a um gradual aumento da velocidade dessa transferência de dados. Se há 10 anos pagávamos cada minuto em que nos mantínhamos ligados à grande rede, o que tornava proibitivo a utilização de ferramentas de Web 2.0, hoje em dia podemos contratar um serviço que nos permite estar ligados permanentemente à internet, sem que as nossas despesas aumentem.
Mas esta democratização não deixou de ter o seu preço:
os serviços «oferecidos» pela web 2.0 são sobretudo pagos por receitas publicitárias, pelo que podemos dizer que pagamos indirectamente por eles, já que essa publicidade alimenta a nossa fúria consumista;
  • a vida privada tornou-se menos privada. Assistimos por vezes a uma devassa da intimidade, que não conhece nem leis nem fronteiras. E mesmo que se consiga, por força de lei, proibir determinado conteúdo, há sempre mais alguém pronto para disponibilizar o proibido;
  • os conteúdos de qualidade e fiabilidade duvidosa proliferam. E muitos são os internautas a quem falta o espírito crítico para distinguir o bom do mau;
  • a noção de «direitos de autor» esbateu-se. vulgarizou-se o download ilegal e o plágio.
Por último, há a destacar que a escola revela uma enorme fragilidade perante esta mudança, pois está sempre na rectaguarda, por falta de recursos materiais e pela frequente baixa formação dos seus recursos humanos.
Mas cá estamos nós todos a tentar contrariar esta tendência...

(Texto redigido para o fórum «Da Web 1.0 à Web 2.0» do Curso de formação «MIPL2.0»)

domingo, 29 de novembro de 2009

Plantando «A Árvore»

Este blogue deve o seu plantio ao curso de formação de professores do Instituto Camões, «Materiais Interactivos para Português Língua Segunda na Web 2.0» (ministrado por Adelina Moura), que frequento desde o passado dia 6. Será o meu diário de bordo do trabalho-projecto «A Árvore da Língua Portuguesa: projecto de integração das TIC no ensino do português».
Espero que este seja, para além de um repositório das minhas descobertas e experiências, um espaço de partilha. Plantada a árvore, vamos então esperar pelas flores e pelos frutos.