Projecto de Integração das TIC no Ensino do Português

e.Portfolio de Sandra Leonor Ferreira (Escola Secundária de Henriques Nogueira)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Esse dispositivo tecnológico chamado Book

Uma pausa na reflexões tecnológicas (ou talvez não) para (re)lembrar como é extraordinário um livro.

sábado, 1 de maio de 2010

O vídeo como ferramenta auxiliar na avaliação

O recurso à gravação-vídeo pode ser uma forma de superar a complexidade da avaliação de actividades que não passam pelo suporte escrito. Na verdade, o momento em que os alunos apresentam o seu trabalho não é o ideal para avaliar, uma vez que a nossa atenção pode ser desviada para outras coisas (os outros alunos, por exemplo). E, se não pudermos repetir o momento da apresentação, a justeza da nossa avaliação está certamente comprometida.
A vantagem suplementar da utilização do vídeo é a auto-avaliação. Os alunos, tendo a possibilidade de ver-se e ouvir-se no desenvolvimento da sua actividade, podem reflectir sobre os seus pontos fortes e os seus pontos fracos, potenciando-se, assim, a correcção das falhas.
No decorrer da aula de Atelier de Expressão, em que os alunos tinham de dramatizar uma cena de História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luís Sepulveda (texto que os meus alunos transformaram do modo narrativo para o modo dramático), gravei as suas apresentações.



Para além da excitação que causou verem-se no vídeo e os habituais comentários «não parece nada a minha voz», os alunos depressa identificaram os aspectos que tinham de melhorar. E é esta a avaliação mais relevante.
Ao contrário do que se pode pensar, não são precisos muitos recursos nem conhecimentos para levar a cabo este tipo de trabalho. A gravação foi feita com uma câmara fotográfica digital, o vídeo foi descarregado no computador e as sequências foram ligadas com o Windows Media Player. As imagens podem ser disponibilizadas recorrendo-se ao You Tube, ao Blogger, ao Facebook ou outras ferramentas da web 2.0.

sábado, 10 de abril de 2010

Aprender Português no site da BBC

Os ingleses não são conhecidos pelo seu interesse na aprendizagem de línguas estrangeiras e, por isso, pode ser inesperado o que eu vou dizer:
Pode-se aprender português (e outras línguas) no site da BBC.
Os vídeos são muito bons, A não perder.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Facebook: Professores de Português Interactivos


Terminado o curso MIPL, permaneceu a vontade de partilhar experiências, novidades, dúvidas,,, Falou-se em criar um espaço para essa partilha, mas ninguém avançava. Ontem à noite chegou-me à minha caixa de correio electrónico uma nmensagem da Cristina Basílio, seguida de outra da Joana Marmelo. Bem, já que m ninguém avançava, resolvi passar à acção criando a página Professores de Português Interactivos no Facebook para todos os que se interessem pela utilização das TIC no ensino do Português.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Alunos Erasmus poderão aprender Português através do Second Life

Os alunos Erasmus que queiram aprender a língua de Camões no ambiente virtual do Second Life poderão fazê-lo em breve, graças a um projecto desenvolvido na Universidade do Porto.
Um sociólogo e um professor de Português e Inglês, Ricardo Fernandes e Ricardo Cruz, respectivamente, são os criadores do projecto SLES (Second Language for Erasmus Students), que vai permitir aos alunos Erasmus aprenderem a língua no universo alternativo da rede social Second Life, onde cada utilizador tem um avatar.
Utilizando a ilha da Universidade do Porto no Second Life, os alunos Erasmus vão poder criar avatares para aprender a língua, noticia a página JornalismoPortoNet (JPN), o jornal digital da licenciatura em Ciências da Comunicação da Universidade do Porto.
A ideia surgiu nas aulas de "Novos Media" do mestrado de "Estudos de Media e Jornalismo", no curso de Ciências da Comunicação da Universidade do Porto, indica ainda o site JPN.
Paulo Frias, o professor que coordenou esta iniciativa durante as aulas de mestrado, este "é um projecto inovador" porque, "apesar de já existirem imensos projectos para ensinar a língua portuguesa a alunos Erasmus, é a primeira vez que isto vai ser possível no Second Life".
Paulo Frias afirma que, apesar da ideia ter partido exclusivamente dos alunos, se sente orgulhoso. "O Second Language for Erasmus Students pode dinamizar a ilha da Universidade do Porto porque este programa, sendo uma novidade, não será apenas visto e utilizado por alunos Erasmus, mas também por outras pessoas que tenham interesse nas novidades do Second Life."
Para Ricardo Cruz, um dos co-autores do projecto, os pontos fortes da iniciativa são "a interactividade” e a assimilação dos conteúdos “de uma forma muito mais dinâmica, interactiva e lúdica". Isto resulta numa "forma de aprendizagem menos imposta e mais explorada pelo próprio aprendiz da língua", diz Ricardo Cruz, citado pelo site JPN.

Necessidade de reconhecimento académico

Para já, o SLES "ainda se encontra numa versão beta", diz Ricardo Fernandes, o outro autor, sendo que é necessário melhorar ainda alguns aspectos. Como tal, ainda não é possível precisar quando é que a iniciativa estará disponível no Second Life. Para o programa avançar, o grupo precisa, para além do reconhecimento dos alunos de Erasmus, do reconhecimento académico.
Apesar de o projecto ainda estar numa fase inicial, houve já vários convites para a apresentação do projecto, nomeadamente no Canadá. Ricardo Cruz e Ricardo Fernandes irão apresentar a iniciativa na "Canada International Conference on Education" (CICE-2010), uma conferência sobre educação que se realiza este mês em Toronto, no Canadá.
O Second Life gerou grande entusiasmo entre 2006 e 2007. Nessa altura, muitas empresas abriram instalações no mundo virtual, que foi também usado para campanhas publicitárias e políticas. Mais recentemente, contudo, o Second Life praticamente foi votado ao esquecimento pelos media, e as redes sociais (com o Facebook e o Twitter à cabeça) passaram a ocupar o espaço deixado vago.

Fonte: Público, 8-04-2010

terça-feira, 2 de março de 2010

«Leitura da semana» no Blogger

São muitos e diversos os usos educativos de um blogue. Por exemplo, o presente blogue é o meu e.portfólio. Por hoje, falarei apenas no uso desta ferramenta auxiliar na implementação do contrato de leitura.
No ano lectivo 2005/2006, criei com uma turma de 11.º ano o blogue Diz-me o que lês, onde os alunos publicavam os seus trabalhos de resposta ao contrato de leitura. Na altura todos os alunos foram integrados como colaboradores do blogue e tinham autorização para publicar posts, ficando a administração do blogue a meu cargo.
Com a chegada da plataforma Moodle, deixei de usar o blogue e comeceiusar ferramentas dessa plataforma como alternativa. Sem abandonar a Moodle estou agora de volta.
Tenho procurado soluções para implementar o contrato de leitura na minha turma de 10.º ano, uma turma de não-leitores, que, em aula, reclamam por ter de ler um texto com, nada mais nada menos, uma página. Que dizer, então, de os colocar a ler um livro inteiro fora de aula?
Considerando que o tamanho da passada tem de ter em conta o tamanho das pernas, resolvi estabelecer objectivos de leitura mais modestos. O que fiz foi o seguinte: criei, este fim-de-semana, o blogue
Cada Domingo será publicado um texto. Cada aluno terá de deixar um comentário a esse texto antes que seja publicado o texto da semana seguinte, ou seja,até à meia-noite de sábado. O comentário tem de ter um mínimo de cinquenta palavras.
A reacção dos alunos a esta proposta não foi má. Mas fico à espera dos frutos de mais este ramo da minha árvore.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

SlideShare: Partilhando apresentações de diapositivos

Para podermos partilhar uma apresentação de diapositivos feita, por exemplo, no Power Point, sem que seja preciso (ou possível) fazer o download do arquivo, podemos recorrer a uma ferramenta muito fácil de utilizar: o SlideShare.
Após termos carregado a apresentação que queremos partilhar, temos duas hipóteses: ou fornecemos o link para a nossa apresentação, ou utilizamos o código embed que o SlideShare fornece para incluir a apresentação no nosso site, como eu faço a seguir com uma apresentação sobre a obra O Cavaleiro da Dinamarca.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Second Life como ferramenta educativa?

O SL (Second Life) apresenta-se como uma nova forma de navegar na internet. Em vez de navegarmos de site em site, voamos ou teletransportamo-nos de ilhha em ilha. Cada ilha é um local onde estamos completamente imersos num espaço desenhado em três dimensões. Pode ser um jogo, uma rede social (podemos associarmo-nos a grupos, estabelecer relações sociais), um espaço de negócios, uma plataforma de e-learning....

Mas será fácil entrar neste mundo?

Parece-me que o primeiro contacto com o SL é complicado. A interface é bastante complexa. Tem muitas funções cuja finalidade desconheço. Todas as letras e comandos estão numa letra muito pequena, difícil de ler e inacessível a leitores de ecrã. No dia da sessão síncrona, com a ajuda da Adelina, comecei a perceber alguns dos comandos básicos. Com alguma dificuldade consegui mudar de roupa (não havia muito por onde escolher, mas enfim....). Durante a sessão síncrona perdi-me do resto do grupo e nunca mais o reencontrei já que nunca mais recebi os convites de teletransporte. Enfim, aventuras...

Acabei por partir à descoberta deste ambiente virtual sozinha. Dispensada a mochila ou a mala que somos obrigados a carregar na RL (Real Life) sempre que viajamos, pude andar, correr, saltar, voar, subir montes, cair no fundo do oceano, andar tropegamente como um bêbedo, bater com a cabeça nas paredes, sem ficar sem fôlego ou sofrer qualquer ferimento. A viagem entre ilhas faz-se num piscar de olhos, quando, como nos filmes de Star Trek, solicitamos o teletransporte.

Mas achei a maior parte das ilhas que visitei desinteressantes. E desertas. Ao contrário da RL , o SL não é um mundo superpovoado.

E coloquei-me a questão: como posso então aproveitar o SL para fins educativos?

Algumas ideias:

- Enriquecimento vocabular: desde os vocábulos que aparecem quando mudamos de aparência (vestuário, cores, partes do corpo) até aos objectos que encontramos nos diversos lugares por onde passamos.

- Escrita criativa: descrição de avatares e ilhas (ou partes de ilhas); construçção de narrativas de acontecimentos no SL; construção de um diário de bordo das incursões no SL; redacção de notícias, reportagens, crónicas, etc... (aqui não há limites à criatividade.)

- Desenvolvimento da compreensão expressão escrita e oral (se for utilizada a voz) através da interacção com outros avatares.

- Estudo de aspectos da cultura e da história pela visita de ilhas que procuram simular ambientes reais actuais ou de outras épocas.

- visitas de estudo virtuais a museus e monumentos.

- Montagem de uma peça de teatro. (Parece-me especialmente interessante levar a cena uma peça, em que cada actor esteja num lugar distinto e que possa ser assistida por quem está em casa e entra na sala de espectáculos do SL. E não me parece assim tão difícil de concretizar. Podemos até gravar o espectáculo).

- Promoção de encontros virtuais entre alunos de escolas diversas (uma nova maneira de promover o intercâmbio escolar)

- Realização de conferências, colóquios, palestras para alunos e profissionais do ensino.

- Realização de aulas virtuais no SL.

No entanto, alguns problemas se levantam: Na generalidade das escolas, os computadores não têm os requisitos exigidos por um software tão pesado como o SL, a internet é lenta (Tentei entrar no Sl com o meu portátil, na escola e não consegui), é necessário dispender um tempo significativo para ensinar os alunos a navegar no SL (o que não poderá ser, certamente, o objectivo central da nossa aula), necessidade de negociar regras com os alunos, não vão eles perder-se por ruas e vielas, encontrar espaços no SL que não se mantêm tal como na última visita que fizemos,...

Contudo, dando asas à imaginação, o que me impressiona são as potencialidades do SL. Pensar que podemos criar qualquer objecto que queiramos (desde que tenhamos Linden Dolars, conhecimentos técnicos e tempo para isso) faz-me pensar como seria interessante, por exemplo, recriar a Lisboa Queirosiana de Os Maias ou do Memorial do Convento, a caravela que levou Vasco da Gama na sua primeira viagem até à Índia ou a Ilha dos Amores, fazer a mesma viagem que o Cavaleiro da Dinamarca.... Que efeitos não teria esta imersão dos alunos nos ambientes virtuais recriadores de mundos reais já extintos pelo tempo ou de mundos fictícios?

Creio que podemos sonhar com isto, mas uma coisa é certa, apenas um crescimento mais significativo de utilizadores activos do SL poderá possibilitar um desenvolvimento que não passe apenas pela parte comercial, que, essa, sim, parece estar à espreita de todas as oportunidades.

De todos os espaços que visitei no SL, aquele que me pareceu mais interessante foi o espaço da Presidência da República Portuguesa. Abaixo, uma reportagem fotográfica do meu passeio por esse espaço.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Como retirar o som original de um vídeo

Com o Windows Movie Maker podemos retirar o som original de um vídeo e depois colocar o som que nos interessa.

Basta fazer o seguinte:

1. No Windows Movie Maker, importar o vídeo.
2. Colocar o vídeo na linha do tempo.
3. No menu «clip», seleccionar «áudio» e depois «sem som».
4. Importar o ficheiro áudio que se gravou ou utilizar o gravador do Movie Maker para acrescentar narração ao vídeo.
5. Colocar o ficheiro de som na linha do tempo (caso se tenha importado o vídeo).

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

WebQuest: Poetas do Século XX

A pensar nos meus alunos do 10.º ano do Curso Profissional de Informática de Gestão, construí uma webquest sobre cincopoetas do século XX: António Gedeão, Carlos Drummond de Andrade, Eugénio de Andrade, Manuel Alegre e Sophia de Mello Breyner Andresen (módulo 2).
A resolução desta webquest implica um trabalho de interdisciplinariedade com o professor de TIC, uma vez que a tarefa é construir um site com o FrontPage (módulo 2 da disciplina de TIC). Se esta colaboração entre as duas disciplinas não for possível, poder-se-á fazer uma adaptação, pedindo aos alunos que construam o site, por exemplo, com o Google Sites.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Usos educativos do Second Life

A narração do vídeo é feita em inglês. Mas vale a pena ver para percebermos algumas das potencialidades educativas do Second Life. - Uma indicação da Adelina.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Usos Educativos de Mapas Conceptuais

Achei extremamente estimulante a exploração e a construção de mapas conceptuais. E penso que a sua inclusão no processo de ensino-aprendizagem poderá contribuir para uma aprendizagem mais activa dos alunos, uma vez que os mapas conceptuais vem contrariar um mau hábito da maior parte dos nossos alunos, mais preocupados em decorar listas do que em relacionar ideias e conceitos.

Eis o relato da minha experiência na construção de mapas conceptuais:

Mind42

A construção de mapas com o Mind42 revelou-se muito fácil, uma vez que esta ferramenta tem uma interface muito simples e intuitiva. É possível construir rapidamente um mapa com tópicos e subtópicos que podem ser expandidos ou encolhidos, conforme o que pretende quem o explora. Podem-se integrar links e notas (onde é possível introduzir informação adicional). O mapa pode ser facilmente publicado como página web, sendo fornecido não só o URL do mapa, mas também um código de inclusão (que leva demasiado tempo a carregar). No entanto, o mapa apresenta uma estrutura muito rígida, com linhas sempre rectas, além de os subtópicos se ligarem ao tópico de forma automática, sem que possamos fazer muito para contrariar a sua disposição.

Com esta ferramenta construí um mapa conceptual muito elementar que pode ser visto aqui.

Mindomo

O Mindomo é uma ferramenta com muito mais potencialidades . A formatação do estilo permite desenhar linhas rectas e linhas curvas e diversas formas. Dispõe de maior diversidade cromática para formatar linhas, formas e fontes. É possível adicionar imagens, links e recursos multimédia. No entanto, o acesso a determinadas funcionalidades está reservado para os que adquirirem a versão premium. A publicação do mapa em página web é uma dessas funções que teremos de pagar para conhecer. Logo que percebi isso, desisti de inserir elementos multimédia, já que estes de nada serviriam. Com efeito, só pude exportar o meu mapa como imagem.

Com o Mindomo construí um mapa que procura representar o meu projecto. Se o mapa estivesse em html, seria possível aceder, a partir dele, a todos os sites que criei para este projecto.

Cmaps

Foi com este software que iniciei a exploração dos mapas conceptuais. Os primeiros passos foram muito simples. Mas quando comecei a procurar formatar linhas, cores e letras, tive algumas dificuldades, não por essa formatação ser difícil, mas porque a caixa de formatação do estilo tem um tamanho diminuto e foi inicialmente muito complicado ver as opções disponíveis. (Tive o mesmo problema com o Mindomo). Mas, armada com uma lupa, lá fui conseguindo.
O primeiro mapa que construí, logo após a instalação do programa foi a representação do campo lexical de «casa» (andava nessa altura a explorar este vocabulário em Português Língua Não Materna). O mapa ficou bastante grande. Não ficou maior, porque desisti de incluir os objectos que podemos encontrar pela casa. Seria demasiado. Este mapa foi o ponto de partida para um trabalho de busca de imagens no Google Imagens levada a cabo por um aluno de PLNM durante a aula de Português, quando está com toda a turma. Já vi esse trabalho: o aluno deixou escapar algumas das palavras, mas o certo é que fixou a maior parte do vocabulário.
Para que possam ver, aqui fica o mapa, ainda muito «rígido».

Mesmo na aula de língua materna, a utilização de mapas conceptuais para desenvolver campos lexicais pode ser muito útil. Se, por exemplo, estamos a trabalhar o retrato, podemos construir facilmente um mapa com o vocabulário específico deste campo lexical.

Para fazer uma exploração mais aprofundada do cmaps, decidi construir um mapa conceptual para representar uma visão global da obra Os Lusíadas, pensando nos meus alunos de 12.º ano. Para além de constituir uma síntese da obra, serve para indexar recursos pois contém apontadores para recursos e sítios da internet. Podem ser adicionados mais ou menos recursos, conforme o público a que se destina o mapa. Se o mapa é para os alunos, temos de seleccionar um menor número de recursos, para que eles não se percam no meio de tanta informação. Mas também podemos construir o mapa para nós mesmos, listando assim todos os recursos que são relevantes para nós. É como organizar uma biblioteca virtual. algo extraordinário.

É fácil exportar este mapa como página web; no entanto, quando tentei colocar a página criada na disciplina Moodle da minha turma, não funcionou. Não sei porquê. É uma pena, porque gostaria que os alunos tivessem acesso ao mapa como página web e não apenas como imagem.

Alguns textos também podem ser transformados em mapas conceptuais, representando-se não só as ideias nele presentes, mas também a forma como se constróem. Na realidade, a utilização de mapas conceptuais pode ser uma excelente maneira de compreender os mecanismos de coesão textual, neste caso a coesão frásica.

O mapa que se segue foi desenhado numa aula de Língua Portuguesa (7.º ano), por mim, no meu computador. A utilização do projector permitiu aos alunos acompanhar a sua elaboração, pois foi utilizado um videoprojector. Só não sei se estavam mais interessados em perceber as relações semânticas ou o funcionamento do cmaps.

Outras actividades poderão ser levadas a cabo com a utilização de mapas conceptuais, mas por enquanto fico por aqui.

Mas gostaria de ver os alunos a construirem os seus próprios mapas.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

O que é um mapa Conceptual?

Baseando-se na Teoria da Aprendizagem Significativa, de David Ausubell, , Joseph Novak desenvolveu, na década de 70, os mapas conceptuais, representações gráfica do conhecimento, onde se indicam conceitos e relações que se estabelecem entre essses conceitos.

Eis a explicação de Tony Buzak:



A criação de mapas conceptuais pode potenciar as aprendizagens dos alunos, pelo que o seu uso pedagógico não pode ser ignorado.
Veja-se um relato do uso de mapas conceptuais numa escola finlandesa.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Hot Potatoes III: Funções sintácticas (10.º ano)

Mais um exercício sobre funções sintácticas elaborado com o Hot Potatoes, desta vez destinado a alunos do secundário, uma vez que é utilizada a nomenclatura proposta pela TLEBS. O exercício, elaborado para uma turma de 10.º ano, pode ser descarregado aqui.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

WebQuest: à Descoberta da Música Portuguesa

Tive alguns dissabores na construção da minha webquest.
Comecei por experimentar (ou tentar experimentar) a contrução daminha primeira webquest no ZunalWebQuest Maker, mas tive problemas no momento da edição, pois quando a iniciava, o meu browser dava erro , pelo que me era impossível editar. Passei para o Google Docs e pensava que estava tudo bem. Mas afinal a navegação não funcionava. O curioso é que, quando fazia o login no Google, tudo funcionava bem, quando fazia o logout, tudo deixava de funcionar. Este foi um mistério que ainda não soube resolver. Mas creio que é um problema na actualização das páginas web criadas com o Google Docs. Acabei por fazer a minha WebQuest no Google Sites. Acho que já nem quero outra coisa.
Aqui fica o endereço de uma web quest sobre música portuguesa que poderá ser aplicada a alunos de Português Língua Não Materna (nível A2).

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

WebQuest

Uma WebQuest é uma metodologia de trabalho pesquisa orientada na internet, em que todos os recursos devem estar disponíveis na internet.Estrutura-se em cinco partes:
- Introdução, onde se deve motivar o aluno para realizar a tarefa que se propõe.
- Tarefa, onde seindica o trabalho que o aluno deverá realizar.
- Processo, onde se apresenta as várias etapas de desenvolvimento do trabalho e se indica as páginas web que devem ser consultadas.
- Avaliação, onde são explicitados os critérios de avaliação
- Conclusão, onde se valida a importância do trabalho desenvolvido e se motiva o aluno para novas pesquisas.
A WebQuest apresenta-se como uma forma diferente de orientar e organizar os trabalhos de pesquisa dos alunos na web. Se os deixamos navegar à vontade na grande rede é provável que eles se percam por ruas e vielas, que não entrem no local que desejávamos e que não cheguem ao destino que pretendíamos. Já tinha o hábito de indicar os sítios que os alunos deveriam visitar para realizar determinada tarefa, construindo aquilo que designava como «roteiro internauta». Contudo esta forma de trabalhar veio, definitivamente, alterar a minha forma de trabalho. Quando aplicamos uma WebQuest pela primeira vez numa turma, convém explicar a função de cada uma das partes. Os alunos tendem a não ler tudo e nós também temos de os fazer perceber que todas as informações e indicações que lá colocamos são importantes.
Para se saber mais sobre esta metodologia de trabalho e ver exemplos de webquests, consulte-se:

WebQuest: Um desafio dos professores para os alunos

Webquest em Português

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Hot Potatoes II: The Masher

Estive esta manhã a fazer um conjunto de exercícios no Hotpotatoes sobre funções sintácticas, que interliguei utilizando «the Masher», opção do Hot Potatoes que ainda não tinha experimentado.Foi muito fácil. Só é preciso fazer o seguinte:
1.º Fazer cada um dos exercícios isoladamente e guardá-los numa mesma pasta.
2.º Aberto The Masher, no separador «Ficheiros» (é o que aparece por defeito), clicar no botão «juntar ficheiros» (em baixo) e ir seleccionando os ficheiros que queremos interligar, um a um.
3.º Clicar no botão «criar unidade»
Nota: depois de termos interligado os exercícios, não podemos alterar os ficheiros. Se for preciso alterar alguma coisa, teremos que repetir a operação de interligar os exercícios com The Masher.
Os exercícios destinam-se a uma turma de Português Língua Materna de 7.º ano. Podem ser descarregados aqui.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Anteprojecto

Escrevo este texto já com quase um mês de atraso, daí que esteja a falar do meu anteprojecto, quando já deveria estar a falar do meu projecto final. Não deixei de pensar no que poderia fazer ou deixar de fazer desde que entreguei o meu esboço de trabalho no final de Novembro, mas desde aí o tempo para me dedicar ao meu projecto tem sido muito escasso.

Há dois meses apresentei à Adelina «A Árvore da Língua Portuguesa» como um projecto de integração das TIC no Processo de Aprendizagem do Português Língua Materna e do Português Língua Não Materna (PLNM). A minha tendência para a dispersão e o desejo de querer fazer tudo, levou-me a esboçar um projecto em que tentava integrar todos os níveis que lecciono no corrente ano lectivo, que não são poucos (7.º ano, 10.º ano – profissional, 12.º ano do Ensino Recorrente por Módulos capitalizáveis, Português Língua Não Materna - iniciação). O tempo ensina-nos muito e a falta dele ainda mais. Considerando que esta acção destina-se sobretudo à produção de materiais para Português Língua Segunda, resolvi concentrar a minha atenção no PLNM. No momento só tenho um aluno neste nível (um Sul-Africano que, apesar de ter pais portugueses, chegou a Portugal sem falar uma palavra de português), mas estou a apreciar muito o trabalho que estou a desenvolver e penso que o que faço hoje pode ser usado e melhorado amanhã. Não significa isto, no entanto, que não aplique os conhecimentos que tenho vindo a adquirir neste curso nos restantes níveis de ensino.

Eis as ferramentas Web 2 que pretendo usar no meu projecto:

- Google Sites

- Google Docs

- Google Tradutor

- Blogger

- Wirenode

- Wikispace

- You Tube

- Voki

- My Podcast

Algum do software já utilizado:

- Windows Movie Maker

- Audacity

- Hotpotatoes

- Cmaps

Neste momento, quando as minhas ideias já estão mais claras, penso desenvolver o meu trabalho da seguinte maneira:

- O meu blogue será um portfólio, que reunirá as minhas reflexões sobre a utilização das TIC. Não se destina, portanto, a alunos. Gostaria antes que fosse um espaço de partilha de experiências com os meus colegas.

- Na plataforma Moodle, qpretendo disponibilizar os diferentes exercícios para os alunos.

- Quanto ao Google Sites, algumas ideias foram surgindo e sendo abandonadas. Não sou fã desta ferramenta, mas acabei por me decidir a utilizá-la para construir uma espécie de guia de aprendizagem do PLNM. Só esta semana me decidi a seguir este caminho, por isso ainda não tenho nada para além do esqueleto. Estou a orientar dois grupos de alunos de 7.º ano que se inscreveram no concurso Inês de Castro, organizado pelo Plano Nacional de Leitura e pela Fundação Inês de Castro, a construção dos sites será feita no Google Sites.

- Gostaria também de usar a página que criei no Wirenode para propor actividades a desenvolver pelo aluno autonomamente durante a aula de Português, quando este está integrado na turma (de 7.º ano). Como o aluno ainda não consegue acompanhar o resto da turma, tenho de preparar para ele sempre tarefas adaptadas. Ora, descobri esta semana que o aluno recebeu pelo Natal um ipod )daqueles que parecem o iphone) que tem ligação à internet. Não posso deixar de aproveitar, pois não?

- Quando penso na rede social que criei no Ning, não sei o que fazer.Tem alguns recursos bastante interessantes, mas não me estou a ver a levar os alunos a fazerem mais um registo. Portanto, é quase certo que esta rede fique fora do meu projecto inicial. È algo em que tenho de pensar melhor.

De qualquer maneira, espero aproveitar ao máximo as próximas três semanas... Quem sabe se não surge mais alguma ideia.

E espero que o trabalho que apresentarei no final do curso seja apenas o início de um percurso.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Três palavras para descrever o uso das TIC na sala de aula

Aventura

Neste momento ainda pode ser um risco utilizar Web na sala de aula, especialmente se não se prepara bem a actividade e não se antecipam os precalços. Os computadores poderão estar em número inferior ao previsto, podem faltar tomadas e extensões para carregar os portáteis (sim, o número de extensões e de tomadas na sala de aula também é um problema com que me defronto), a net pode não estar disponível no exacto momento em que precisamos dela, com frequência quando há um problema para o professor resolver, todos os alunos, cuja principal virtude não é a paciência, têm esse problema ao mesmo tempo, um ou outro aluno foge para a sua página do hi5 ou para um jogo.... Mas, se tudo corre bem, e as coisas tendem a correr cada vez melhor, a satisfação, nossa e dos alunos, é muito compensadora. E quem não gosta de uma boa aventura?

PartilhaCor do texto

É uma das grandes vantagens da utilização da Web. Nunca foi tão facilitada a circulação da informação entre professores, alunos, pais e encarregados de educação e comunidade.

Poupança

... de recursos materiais, nossos, dos alunos, da escola, do planeta. Já pensaram quantas árvores continuam de pé só porque nós em vez de tirarmos mais uma fotocópia, que, muitas vezes, é atirada ao lixo ou esquecida num dossiê ou gaveta, fazemos os nossos exercícios na web?

A única coisa que não poupamos é o nosso tempo

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Algumas Experiências Web 2.0 com alunos

A minha escola também ainda não sofreu o tal choque tecnológico de que tanto se fala. Os recursos informáticos são tão escassos que há aulas de informática a decorrer em salas que não têm computadores. Se assim é para os professores de informática, imagine-se para os de português.

Inicialmente tive alguma dificuldade em contornar esta situação (estava habituada a ter mais recursos), mas consegui encontrar algumas alternativas. Alguns dos meus alunos trazem os seus computadores quando lhes peço e, em grupos de dois ou três alunos vão fazendo as tarefas que lhes proponho. Nas aulas de Português Língua Não Materna, onde não tenho uma turma, mas um aluno de cada vez, utilizo sempre o meu computador ou os computadores da biblioteca.

Habitualmente trabalho com os meus alunos na plataforma Moodle, mas desde que iniciei esta formação comecei a experimentar outros recursos.

Um dos que tenho utilizado mais é o Google Docs. No Moddle criei um portefólio para cada aluno com a ferramenta «glossário» e os alunos vão aí colocando alguns trabalhos (sobretudo de escrita) que vão produzindo. Aconteceu, no entanto, uma das vezes haver uma falha no servidor do Moodle. Para resolver o problema, pedi aos alunos para criarem uma conta no gmail e ensinei-lhes a usarem o GoogleDocs (quando eu própria ainda estava a aprender a fazê-lo). Penso que os portefólios dos alunos que criei no Moodle poderiam ser desenvolvidos no Wikispace, com a vantagem adicional de os alunos poderem colocar imagens, algo que não podem fazer no Moodle.

Os meus alunos de 12.º ano (é uma turma de adultos) adoraram o Wordle. Colocámos todos os poemas que constituem «O Guardador de Rebanhos» na caixa de texto e a partir da nuvem que o Wordle criou, os alunos especularam sobre as linhas temáticas da poesia deste heterónimo pessoano.

Utilizei o Voki para dar as boas vindas aos alunos na minha página de Português língua não materna e também para inserir áudio num exercício do Hotpotatoes. Não utilizei o sintetizador de voz, , porque descobri que o voki não só pode gravar a nossa voz, mas também pode importar ficheiros wav, e mp3 (com uma limitação de tamanho, penso, porque quando tentei carregar um ficheiro maior, deu erro). Já andei a experimentar o My Podcast para poder aí alojar ficheiros áudio para utilizar em exercícios de compreensão oral. A ideia de criar um audioblogue com os meus alunos parece-me interessante, mas neste momento, não tenho tempo, nem energia para me lançar nessa tarefa.

Uso esporadicamente o Tradutor do Google como dicionário nas aulas de Língua não materna. As traduções são de fugir, mas como dicionário pode ajudar. É claro que, se nos distraírmos um pouco, arriscamo-nos a que os alunos escrevam todo um texto na sua língua materna e esperem que o tradutor faça o resto.

O YouTube é uma superferramenta que me tem sido muito útil: utilizo alguns vídeos que aí encontro para o desenvolvimento de actividades com os alunos e também já aí publiquei dois vídeos: um excerto de um filme que integra um exercício de compreensão oral do Hot Potatoes e o vídeo «Sons do Português Europeu», que eu mesma fiz.

Utilizo a ferramenta fórum do Moodle com alunos em actividades da oficina de escrita. Por exemplo, os meus alunos de 12.º ano construiram textos de reflexão a partir de propostas por mim apresentadas, os alunos de 10.º ano esstiveram esta semana a traçar o retrato da sua mulher ideal (é uma turma só de rapazes)... Penso que o mesmo pode ser feito com a utilização dos comentários do blogue ou do Google Sites.

Os meus alunos do ensino secundário fazem os testes no computador e enviam-nos para avaliação através da ferramenta «enviar trabalho» do Moodle. Isto pode parecer estranho, mas é algo que comecei a fazer há três anos, pois facilita-me muito a correcção dos seus testes. A leitura de texto manuscrito é uma tarefa cada vez mais complicada para mim. No início utilizava a ferramenta «teste» do Moodle, mas depois, como temos sempre itens de resposta aberta num teste de português, optei por fazer os testes com o noss arquiconhecido Word.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Hot Potatoes

Antes de iniciar este curso já trabalhava com o Hotpotatoes, pelo que não tive qualquer dificuldade em elaborar os exercícios mais básicos.
No entanto, quis ir mais longe e fazer com este programa coisas que nunca tinha feito antes, como introduzir elementos multimédia. Comecei por tentar fazê-lo através da opção «inserir objecto multimédia». No entanto, não me agradou o resultado final, já que na página web do exercício fica apenas um link, que, ao ser carregado, abre uma outra janela. Resolvi então encontrar modos de contornar o problema. A inserção de vídeos foi tarefa fácil. É uma questão de inserir o código HTML que é fornecido pelo Youtube.
Assim nasceu o exercício «Adeus pai» (JQuiz)
Nota: Encontrei o vídeo que pretendia usar no YouTube, mas ele era mais extenso do que eu pretendia. Fiz o seu download, cortei a parte que não me interessava no Movie Maker e fiz o upload do vídeo com a extensão certa. Dá trabalho, mas quem corre por gosto não cansa.
O exercício «Cavaleiro Andante» (JCloze) também foi feito com um vídeo do You Tube. Mas eu não queria o vídeo, queria apenas o áudio. Decidi usar a Ferramenta Voki para inserir o ficheiro áudio no exercício, mas não consegui carregar o ficheiro. Deu erro. Ficheiro grande de mais?
Acabei por construir outro exercício JCloze em que consegui usar o Voki («Os Números»). A minha voz não é tão bonita como a do Rui Veloso, mas ...
Com o Jcross construí um exercício de palavras cruzadas.(«Meios de Transporte») As pistas são imagens. Sem problemas.
Com o JMix, fiz muito rapidamente um exercício de ordenação de elementos de uma frase. Demasiado básico... Tentei criar um exercício com um grau de dificuldade superior recorrendo a imagens de frutos que deveriam ser ordenados alfabeticamente. A inserção de imagens não funcionou. Enfim, esta ferramenta não me parece muito interessante para os níveis de ensino com os quais trabalho.
Com o JMatch, criei facilmente o exercício «As Cores». Numa das colunas utilizei texto. Na outra, imagens.
As diferentes ferramentas podem implicar graus de dificuldades diversos, mesmo quando o conteúdo é igual. Por exemplo, para estudar o verbo «ter» o aluno pode começar por resolver um exercício de correspondência e depois o exercício lacunar. Outras possibilidades podem ser exploradas.
Este tipo de exercícios parecem-me óptimos sobretudo para ajudar os alunos a estudar. E normalmente eles gostam muito de os fazer. O Moodle possibilita a inclusão dos exercícios do Hotpotatoes como recurso; e regista quem fez o exercício, quando e com que resultados.
O que não me agrada:
- não poder centrar texto nos exercícios.
- Não poder misturar as várias tipologias de exercício. (se calhar é possível, eu é que ainda não o sei fazer.)
- Não saber para que serve «The Masher» (Se calhar para resolver algum dos problemas que aponto). Mas ainda não tive tempo de explorar esta secção.
- O excessivo tempo que despendo na elaboração dos exercícios. (Na verdade, cansamo-nos, mesmo quando trabalhamos com gosto)
Todos os meus exercícios foram incluídos na disciplina «A Árvore – Materiais para Português Língua Não Materna» criada no Moodle da minha escola. Era uma área de acesso reservado, mas eu configurei-a de modo a que todos a possam visitar. Ainda falta fazer muita coisa, mas já está a ser usada pelos alunos. Haja tempo e ideias que o trabalho aparecerá.
Os exercícios elaborados por mim podem ser descarregados aqui.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O que é um Voki?

O Voki é uma ferramenta que permite criar um avatar que fala. A primeira coisa a fazer é criar o nosso avatar (se não quisermos o que aparece por defeito. Da primeira vez que o fazemos, despendemos bastante tempo nessa tarefa, mas, conhecidos os passos a dar, essa etapa é mais rápida.
Em seguida, vem a parte mais importante. Escolher a mensagem que queremos que seja dita pelo avatar. Esta pode ser escrita e um sintetizador de voz transformará o texto em som (não é a melhor opção). Mas esta ferramenta dispõe de um gravador que nos permite pôr o avatar a falar com a nossa voz. É ainda possível importar um ficheiro de som que será reproduzido pelo avatar do nosso voki. Deve haver um limite para o tamanho desse ficheiro, pois, quando tentei importar um ficheiro maior, deu erro.
Construído o nosso avatar, podemos enviálo por e.mail ou inclui-lo numa página web inserindo o código de inclusão que é fornecido.

Eis o voki que criei para dar as boas vindas aos alunos na disciplina «Português Língua Não Materna».



E o voki que se apresenta aos alunos (pode ser usado na primeira aula de Português Língua Não Materna.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Produzindo vídeos com o Windows Movie Maker

Hoje em dia é muito fácil produzir um vídeo caseiro recorrendo ao Windows Movie Maker.
Para ensinar a pronúncia do português europeu a alunos estrangeiros que iniciam a aprendizagem do português, construí o vídeo «Sons do Português Europeu».



Como Produzi este vídeo?
1.º Construií uma apresentação com o Power Point.
2.º Guardei a apresentação como JPEG.
3.º Abri o Windows Movie Maker e importei todas as imagens obtidas.
4.º Inseri as imagens na linha do tempo.
5.º Seleccionei «Gravar na linha de tempo» no menu «Ferramentas» e gravei o som.
6.º Seleccionei «Publicar filme» na barra de ferramentas.